domingo, 10 de junho de 2012

Uso do FGTS


FGTS pode ser mais vantajoso
As condições mais atrativas para o financiamento habitacional – com juros menores e prazo maior – podem ser usadas apenas para os novos financiamentos e valem somente nos casos em que os recursos são provenientes da poupança. O acesso a esse funding é irrestrito, mas, na prática, quem se enquadrar nas regras dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ainda tem mais vantagem, já que as taxas são, em média, de 6% ao ano. As demais caíram para no mínimo 7,8%.

Entre os requisitos para acessar os recursos do Fundo estão valor máximo do imóvel de R$ 170 mil, renda familiar de R$ 5.400 e não ter imóvel ou financiamento imobiliário em seu nome.
Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, Urbano Duarte, o banco já pediu ao Conselho Curador do FGTS que a extensão do prazo de financiamento de 35 anos também seja aplicado para as operações com dinheiro do Fundo e para os imóveis do Minha Casa Minha Vida.

Pessoa Jurídica. O banco também anunciou que está reduzindo as taxas de juros para financiamento à produção de unidades residenciais com recursos da poupança e ampliou o prazo de financiamento de 24 para 36 meses. Para imóveis comerciais, os juros serão reduzidos de 14% para 13%, podendo chegar a 11%.
*Publicada em 06 de junho de 2012/ O Tempo/ Economia 

Caixa Econômica dá 35 anos para financiar a casa própria

Depois de cortar os juros de financiamento habitacional em abril, a Caixa Econômica Federal agora vai dar mais cinco anos de prazo para quem quiser financiar a casa própria e ainda vai fazer novos cortes nas taxas. Ontem, o vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte, anunciou a ampliação do prazo limite de pagamento de 30 para 35 anos. A medida vale a partir da próxima segunda-feira, dia 11, para novos financiamentos.
Os juros terão nova redução. Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caem 9% para 8,85% ao ano, para todos os clientes. Mas, dependendo do grau de relacionamento com a Caixa, a taxa pode chegar a 7,8% ao ano.
Para imóveis fora do SFH, com valor acima de R$ 500 mil, o percentual cai de 10% ao ano para 9,9% ao ano para todos os clientes, podendo chegar a 8,9% ao ano, no caso de relacionamento com a Caixa.
De acordo com Urbano Duarte, as mudanças podem proporcionar a compra de um imóvel mais caro pelo consumidor ou a aquisição do mesmo imóvel que imaginava antes, mas com prestações menores, já que o valor das parcelas poderá ser diluído por mais tempo. Atualmente, apenas 4% dos empréstimos imobiliários do banco têm o prazo máximo vigente de 30 anos.
Como exemplo, Duarte cita as condições de financiamento de uma pessoa com renda familiar de R$ 10 mil, independente do relacionamento com o banco. Nas regras anteriores, o mutuário financiava até R$ 267 mil. Com as novas taxas e prazo de 35 anos, o tomador pode financiar até R$ 280 mil. Se for cliente da Caixa, por meio de conta salário, poderá financiar até R$ 303 mil.
De acordo com Urbano, com as novas taxas, o cliente ainda pode optar por comprar o imóvel reduzindo seu encargo mensal. Por exemplo, para um financiamento no valor de R$ 267 mil, a prestação cai de R$ 3.000 para R$ 2.604, uma queda de 13%. A simulação considera um cliente com relacionamento Caixa.
Outras reduções. Em abril deste ano, a Caixa já tinha feito cortes nos juros, dentro das condições do SFH. Para os imóveis de até R$ 500 mil, os juros já tinham caído de 10% ao ano para 9% ao ano, podendo chegar a 7,9%, dependendo do relacionamento do cliente com o banco.
*Publicada em 06 de junho de 2012/ O Tempo/ Economia

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